por Christian Palmer
Assisti um filme que conta a louca amizade entre dois caras. Um é terrivelmente apaixonado por mulheres, tanto que ele acredita ter algum tipo de doença, ou coisa do tipo; e ama fazer coisas impulsivas. O outro é escritor e se interessa por pessoas loucas pela vida, loucas por viver, pessoas que não se permitem o tédio, como é o caso do nosso amigo "louco por mulheres". Assim, eles desenvolvem um paixão um pelo outro, uma amizade intensa, extrema e lindamente peculiar.
As loucas jornadas regadas a muitas surpresas, mulheres, bebidas e outras coisitas mais, marcam bem a amizade deles. Mas nosso amigo louco tem um grave defeito, ou uma grave virtude, não sei ao certo, ele é maluco o suficiente para abandonar, largar o que quer que esteja fazendo, ou quem quer que seja e partir rumo a mais uma loucura, não que ele não ame o que "abandonou", mas o desejo que tem pelo que vai encontrar, ou pelo que vai acontecer lhe muito tentador. Não sei se é a fidelidade que tem ao seu impulso, ou se é o desejo pelo que vai acontecer, que o faz sentir-se vivo, só sei que o que ele quer é sentir-se vivo, ele quer a vida.
Enfim, possa ser que, sentir-se vivo é ser louco o suficiente para agir impulsivamente. Penso que, talvez, seja isso a vida. Viver loucamente, como fogos de artifícios que explodem do nada, descontrolados em um céu, ou rua qualquer. Ou, quem sabe, a vida seja o livro, ou poema, ou a crônica, ou o soneto, ou a música que escrevemos para nós mesmos, e para os outros também, a fim de não nos esquecermos que a vida seja isso. Ou não, quem sabe?
Talvez, a vida não seja nada, ou será que ela é tudo? Ou, talvez, ela seja doce?
Sim, definitivamente, A VIDA É DOCE.
PS: Ganha um bolo quem acertar o nome do filme. =)