por Christian Palmer
Em julho ocorreu o XIV ENEArq, que aconteceu em Niterói-RJ. E, mais uma vez, eu estava presente. No ENEArq acontece apresentação de trabalhos acadêmicos, palestras de professores, e serve como meio de interação entre os estudantes de Arquivologia do país inteiro. Mas, o mais legal desses encontros são as festas e o turismo.
- Pow, legal vou conhecer o Rio de Janeiro!!
Frio, muito frio. Aquele papo de Rio 40 graus, só existe na música mesmo. Dez horas da manhã sol forte no céu e frio comendo solto, triste isso. Nós ficamos alojados na UFF, fazíamos todas as refeições, dormíamos e tomávamos banho, tudo na UFF. Falando em tomar banho, essa era a hora mais tensa. Não porque não gostamos de tomar banho, mas pelo fato do diretor do centro de educação física da UFF, que era o responsável pelo banheiro onde tomávamos banhos, ficar na espreita esperando alguém ligar o chuveiro pra ele sair correndo pra nos ver tomar banho. Irritante isso.
- Isso mesmo, já não bastasse o fato de ter que tomar banho num vão com vários outros homens tomando banho ao seu lado. Ainda éramos assediados por esse cara. Putz, seja gay, mas seja homem. Nada contra os gays, longe de ser homofóbico, mas se dê ao respeito.
Observei algumas características no Rio de Janeiro, por exemplo, lá as pessoas estão sempre apressadas. Elas não andam, correm. Quando estão no volante, penso eu, que elas viajam que estão numa corrida de fórmula 1. Puts, tive que atravessar uma pista lá sem sinalização nenhuma, e com os carros voando a 100 km/h. Passei umas meia hora pra conseguir atravessar. Sim, eu só tive que atravessar essa pista, porque pedi uma informação no posto de atendimento aos turistas e me deram a informação errada.
- Fica a dica, se fores ao Rio de Janeiro, faça de tudo pra não pedir informação por lá. Vá no google é bem melhor.
Mas como foi dito no começo do post, o legal mesmo no ENEArq são as festas. E a 1ª festa foi a melhor de todas nesse ENEArq. Enchi a cara de Pirassununga com uns amigos. E, um amigo em especial ficou como ele mesmo disse: "doidimáaaaaaaaiiiii boy!". Ele foi do prazer máximo a depressão profunda. Logo no começo da festa ele não parava de dançar É o Tchan. Isso mesmo, É o Tchan.
- Vocês tinham que ver ele dançando na boquinha da garrafa.
Me lembrou aquele comercial de um cartão de crédito.
Garrafa de Pirassununga R$ 6,00
Amigo usar a garrafa vazia de Pirassununga pra dançar na boquinha da garrafa: Não tem preço!!!
hAhaHAhahAHhahaHhaHahahahaaAHAHAAhaaA
Depois desse momento sem preço, foi implorar de joelhos pra uma menina dançar forró com ele.
Prostrado pediu:
- Dança comigo?
- Eu não.
- Dança vai.
- Não.
- Só essa música, vai?
- Já disse que não.
- Pow, tô aqui ajoelhado, implorando pra você dançar comigo. Vamos?
- Nunca, e pode se levantar daí.
- ...
Depois desse toca, veio até mim.
- Tá vendo aí, boy!? É foda...
- Pois é. Perdeu play boy... HaAHAhAhahAhahAhAHaHAhahaHahahahA
- Tu fica rindo , né!?
- Eu vou chorar é!? hahaahaHaHAhAhaHahahAhAhAhahaHAhaH
- Fica olhando, vou puxar uma gata e vou dançar com ela na frente dessa ai. Só pra tirar onda.
Realmente ele puxou uma baiana ( ou era capixaba, não importa ), e dançou muito com ela. Na verdade aquilo estava mais pra sexo do que pra dança, mas isso não vem ao caso. Depois de um tempo percebi que esse meu amigo tinha sumido. Dei um tempo e subi pro alojamento, no meio do caminho encontrei com ele deitado no chão lamentando-se da vida pra um outro amigo nosso.
- Mermão, a vida é uma bosta. Viver é ruim demais. Tomar cachaça é uma merda pior ainda. Nunca mais eu vou beber de novo. - falou o amigo doidimáaaaaaaaaaaiiiiiiii.
- Mas, amanhã tem festa de novo, tem certeza que não vai beber?
- Absoluta, nunca mais eu bebo. Hoje foi a última vez.
Depois de uma madrugada de sono.
- E aí, fio. Lembra da festa de ontem?
- Lembro de carai nenhum.
Contei tudo o que aconteceu a ele, e...
- Então, vai beber na festa de hoje?
- Gêeeeeeeeeeraaaaaaaaaaaaaaaalllllllllllll mermãooooooooo!!!
- HAhHAhAHAHAHAHAHAHAhahAhha
