"Eu sempre achei que o
amor.
Que o grande amor, fosse incondicional.
Que o grande amor, fosse incondicional.
Que quando duas pessoas se encontram, que quando esse grande encontro acontece,
você pode trair, brochar, dar todas as porradas, se for um grande o amor, ele
voltará triunfal.
Sempre!
Mas não, nenhum amor é incondicional.
Então acreditar na incondicionalidade do amor, é decididamente precipitar o fim
do amor, porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de
outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo, e um amor não aguenta tudo,
nada nesse vida é assim!
E aí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim então comece.
Um grande amor não é possível,
talvez por isso seja grande.
Então, assim, nele, obrigatoriamente, pode caber também o impossível.
Mas quem acredita?
Quem acredita no impossível, que não apaixonadamente?
Como a um deus, incondicionalmente."
MELAMED, Michel
P.S.: Acho que não preciso nem dizer que morro de amores pelo Melamed, né!?
3 comentários:
Esse Melamed sempre muito phoda!
Um amor já nasce fadado ao fracasso? Triste mas real...
Acredito nisso porque sempre um ama mais ou menos que o outro, um sempre é o apaixonado, como pode um amor que não tem as mesmas medidas dar certo? E tem como medir? Estranho, mas acho que já nasce morrendo essa tal de amor...
Esse tal amor, não sei se fadado ao fracasso, mas nasce sem a perspectiva de eternidade. Afinal, ele é grande demais para caber nessa tal eternidade - a eternidade é utópica, o amor não, o problema é que as pessoas invertem isso, ao menos é assim que penso!
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