vomitado por christian palmer O relógio em cima da cômoda do quarto marcava 3:45 da madrugada. Sabia que seria uma daquelas noites que só pegaria no sono ao nascer do sol. Levantou-se, foi até a cozinha e preparou um chá de camomila, aquilo o tranquilizava, ajudava a limpar a mente - mas não dessa vez. Deitou-se no sofá, ligou a televisão, não para assistir, pela companhia apenas. Abriu a janela e apreciou o vento que fazia balançar a árvore que mora em sua ventana (uma Léia Verde, uma coccinea, da família das uvas utilizadas para fazer vinho). Aos poucos fora bebendo o chá, e cada gole que tomava revisitava uma antiga memória. Deu um gole no chá: olhou a mesa vazia, onde outrora fizera um jantar à luz de velas, ao lado de uma companhia agradável, sorriu. Quão brega eu consigo ser, era engraçado ser brega - pensou! Outro gole daquele chá mágico: percebeu que a bexiga tava cheia, foi ao banheiro, e admirando aquele micro boxe ficou imaginan...