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Mostrando postagens de 2012

Só os loucos sabem

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por Christian Palmer Assisti um filme que conta a louca amizade entre dois caras. Um é terrivelmente apaixonado por mulheres, tanto que ele acredita ter algum tipo de doença, ou coisa do tipo; e ama fazer coisas impulsivas. O outro é escritor e se interessa por pessoas loucas pela vida, loucas por viver, pessoas que não se permitem o tédio, como é o caso do nosso amigo "louco por mulheres". Assim, eles desenvolvem um paixão um pelo outro, uma amizade intensa, extrema e lindamente peculiar. As loucas jornadas regadas a muitas surpresas, mulheres, bebidas e outras coisitas mais, marcam bem a amizade deles. Mas nosso amigo louco tem um grave defeito, ou uma grave virtude, não sei ao certo, ele é maluco o suficiente para abandonar, largar o que quer que esteja fazendo, ou quem quer que seja e partir rumo a mais uma loucura, não que ele não ame o que "abandonou", mas o desejo que tem pelo que vai encontrar, ou pelo que vai acontecer lhe muito tentad...

Sopa de Carne da Vovó

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por Christian Palmer O nosso prato predileto é o amor é a sopa de carne da vovó é ter que tomar a sopa de carne da vovó todos os dias isso é o amor. Sem pesar,  mesmo sabendo que tem inhame e carne do sol. sabendo que inhame com carne de sol é muito bom bom mesmo, mas não tão bom quanto o seu prato predileto. Saborear a sopa de carne da vovó todos os dias sem enjoar isso é o amor. Afinal, quem enjoa de seu prato predileto? quem enjoa do amor?

Pain

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por Christian Palmer É como se você quisesse chorar, mas não tivesse lágrimas para derramar. Ou como se você quisesse parar de chorar, mas as lágrimas insistissem em transbordar.

Lira - Memória

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Não adianta, Lirinha. Minha condição é muito especial, não tem cura. Por isso eu tenho tantas tatoo pelo corpo, é pra me lembrar das coisas mais importantes, já que minha memória dura no máximo 10 minutos e depois esqueço de tudo... A propósito, eu tava falando sobre o que mesmo?  Lembra? Era festa da colheita Lembra? Uns soldados que dançavam Sei do circuito cerebral da recordação A construção do que passou no lobo frontal Mas eu voltei pra replantar a tua memória Como uma flecha nas mãos de Bolt De um lado a vida do outro a vida Eu sei que eterna é tua firmeza Na direção que sobe a montanha Lembra bem da noite de onde saímos Nunca apagarei tuas palavras da memória Iaiá Quem mais que você pode esquecer quem sou? Quem me oferece um outro mundo? Quem entrará no seu lugar? A tua mão que plantou meu tempo pelo escuro e pela névoa bruta Dentro dos arquivos do passado Capacidade de lembrar em outro tempo do...

Asas

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Até a Mona Lisa apodrece por Christian Palmer Ter asas para poder voar acima dos abismos que, volta meia, surgem em nossa frente. Ter asas para poder olhar acima das paredes e ver o que nos aguarda do lado de lá. Ter asas para poder voar até o futuro e saber quais cicatrizes aparecerão, saber quais valerão ter,  saber quais não valerão. Ter asas para poder evitar as topadas. Ter asas para não afundar em meio ao lamaçal de incertezas e poder ver lá do alto qual melhor caminho seguir. Ter asas para ser livre, livre de verdade, sem limitações. Ter asas para deixar de ser humano. Ter asas para fugir. Ter asas para escapar voando do fim e, assim, não deixá-lo acontecer. Ter asas para ser perfeito. Mesmo sabendo que o perfeito também apodrece, mas, mesmo assim, ter asas - é o que quero(queremos).

Peanuts

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E se...

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Por Christian Palmer Se atirarmos uma flecha,  ela seguirá em frente até perder força e cair, certo!? Ela nunca retornará ao arco novamente,  assim é o mundo - refém do tempo. E o tempo segue religiosamente o seu "lema": sempre reto e avante. Igualmente a flecha atirada é a vida, sim, definitivamente a vida é uma flecha atirada. Tomamos decisões e sofremos com as consequências dela, nunca podemos voltar e escolher outra. Por isso, há quem diga que diante das escolhas o melhor é não escolher, porque assim manteremos todas as possibilidades, mas será que isso é viver? E o que seria viver? Fazer escolhas? Não fazê-las? Se bem que, não fazer escolhas é uma escolha que nós tomamos, não? E se pudéssemos calcular o que aconteceria se tomarmos determinada decisão? Seria possível? Como diria o poeta,   "são tantas perguntas que atropelam minha vontade de raciocinar..." . No entanto, não pensar é um problema maior ainda. Portanto, pensemos, então! Vocês c...

Bem que podia ser um filme...

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por Christian Palmer Sabe o fim do mundo, o famigerado fim do mundo, aquele o qual todos comentam, temem, e esperam!? Aquela lá, que se baseia na previsão Maia!? Então, não é bem o fim do mundo, como todos imaginam, mas sim o fim de uma era, o fim da Era de Peixes e, consequentemente, o início de uma nova era, a Era de Aquários (Não sei vocês, mas eu acho bem legal quando o fim não representa o fim, mas sim o começo). O calendário Maia, assim como os de outras tantas civilizações antes da nossa, é baseado nos astros, eu estou falando de astros de verdade e não de Neymar.  Eles perceberam esses ciclos de acontecimentos - digamos assim - da terra, cada ciclo desse representa uma Era. Uma era equivale a 2 mil anos, elas recebem o nome de um signo do zodíaco.  O período de transição entre as era é marcado por o intensas mudanças. Mudanças em vários aspectos: físicas, mentais, o da natureza. Enfim. Explicado isso, perdido o medo (ou alegria) do fim do mundo, qu...

Ela vai. A saudade fica!

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Eu ainda lembro: - Aquele poema é seu? - É sim, Palmer! Esqueci de assinar lá, mas é meu! - Nossa, parece uma menina de 16 anos, tão inocente. - HeHE Ditos A menina rainha saiu para passear pelo campo, Encontrou o pequeno menino rei por ali jogando pedras no lago. Se ajuntaram a passear pelos belos canteiros, Falaram do verde, do calor, dos mosquitos... Mas não falaram sobre o frio na barriga, Sobre o nervosismo nas mãos, Sobre os rostos vermelhos, Sobre os olhares que por segundos trocaram... Foram felizes, viram estrelas, mas não disseram isso um ao outro. Mas era preciso dizer? Briggida Lourenço 24 de abril de 2012

Death Note

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por Christian Palmer Imaginem se ao invés daquela disputa de tênis, em Death Note, L e Raito resolvessem se analisar através de um "ménage à trois". - Ah, Christian, ai seria hentai e não anime. - Não tem problemas, é só assistir após a meia noite. HAHA Brincadeiras a parte, se bem que este um post se configura no tipo: brincadeira. Na verdade, todos são - ou quase todos (=. Enfim, o importante nesse ménage deathnoteano, não seria o sexo em si, mas as implicâncias de um sexo com o Raito e o L, ou melhor, como eles se analisariam no decorrer do ato. Uma coisa eu sei, cada gemido do outro seria uma importante pista para se descobrir o nome verdadeiro de um e se outro é o famigerado Kira. Vamos então as possibilidades. Assim, de cara imagino algo do tipo: "Um japonês, durante um relação sexual, demora em torna de 15 minutos* para ejacular. Se o Raito for Kira, ele possivelmente não conseguirá se entregar a transa, ou seja, demorará mais que isso para e...

Mais uma do Melamed!

"Eu sempre achei que o amor. Que o grande amor, fosse  incondicional . Que quando duas pessoas se encontram, que quando esse grande encontro acontece, você pode trair, brochar, dar todas as porradas, se for um grande o amor, ele voltará triunfal.   Sempre! Mas não, nenhum amor é incondicional. Então acreditar na incondicionalidade do amor, é decididamente precipitar o fim do amor, porque você acha que esse amor aguenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo, e um amor não aguenta tudo, nada nesse vida é assim! E aí você fala que esse amor não tem fim, para que o fim então comece.   Um grande amor não é possível,   talvez por isso seja grande.   Então, assim, nele, obrigatoriamente, pode caber também o impossível. Mas quem acredita?   Quem acredita no impossível, que não apaixonadamente?   Como a um deus, incondicionalmente." MELAMED, Michel P.S.:  ...

Cotas?

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por Christian Palmer E ai galera, o que vocês acharam da votação do STF a respeito das cotas nas Universidades Federais do Brasil? A princípio, eu pensava que seria correto a implementação de um sistema de cotas favorável única e exclusivamente a pessoas com um nível econômico baixo, que tenha condições sociais precárias e estudam em escolas públicas. A universidade onde estudo tem um sistema de cota parecido com esse que eu idealizava. Contudo, estudo numa sala com aproximadamente umas 40 pessoas, destas, se minha mente não estiver falha, conto que apenas 6 pessoas são negras, o que representa, se minha matemática não tiver errada, 15% dos estudantes, e a realidade nas outras turmas não difere muito da minha. Ora, se população brasileira tem quase 50% de negros, como explicar que apenas 15% desses tenham acesso a um ensino superior? Uma coisa é certa, este sistema de cotas baseados no "status" socioeconômico não funciona como deveria funcionar. Então, acredito que...

Recado dado!

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Mundo Moderno

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Retrato da realidade, leiam: Mundo Moderno "Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio -- maior   maldade mundial. Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha. Margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia, mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre. Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente. ...

Tolerância Zero

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um desabafo por Christian Palmer Antes de tudo, não quero falar sobre aborto, pois já o fiz nesse blog, caso queiram ler ou reler  clique aqui! Realmente eu não consigo entender e/ou compreender, o motivo pelo qual as pessoas, algumas delas, são tão intolerantes. O que tem demais aceitar e respeitar que outras pessoas tenham um conjunto de moralidade, de filosofia de vida, do que é ter vida diferente do seu. Acho extremamente revoltante quando me deparo com pessoas ou manifestações de grupos que querem impor sua filosofia, seus conceitos dogmáticos aos outros. Falo isso me referindo aos manifestos de, especificamente, duas instituições religiosas durante a votação do STF a respeito da legalização de aborto de fetos anencéfalos. Os manifestantes alegavam que isso era contra a vida, que segundo os dogmas deles, o deus deles repudiava tal atitude tsc tsc. Pergunto-me se eles entendem que a lei não obriga a mulher a abortar, ela aborta se quiser, o...

David Bowie

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por Christian Palmer Hoje eu vou falar sobre o David Bowie, especificamente um álbum dele, The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars. Esse álbum é tão extremamente foda que ele deveria ser chamado, não de álbum, mas sim de livro e suas músicas deveriam ser chamadas de capítulos.  Bem, é que o  álbum todo é um enredo de uma história fictícia, ou não! Mais ou menos assim, o mundo vai acabar dentro de míseros 5 anos, galera toda em pânico com a essa notícia, mas tudo bem o homem do espaço se dispôs a nos ajudar, Ziggy. E como ele vai nos ajudar? Com rock'n'roll, tudo ótimo, todos adorando suas músicas, sua presença de palco, os solos de guitarras e tudo mais, o que não poderíamos imaginar (poderíamos sim) é que ao invés dele ter nos livrado do mal, que era a iminente destruição mundial, fomos nós que o destruímos. Sim, o destruímos, pois o nosso salvador, o Ziggy, acabou se entregando aos vícios do mundo - droga...

Antes que você conte até dez - Vespas Mandarinas

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No fundo do meu âmago, eu sei que fui eu quem escrevi essa música, é deveras intimista - só pode ter sido eu.  Os carinhas do Vespas Mandarinas, de alguma forma ou de outra, invadiram o meu subconsciente, bem ao estilo "A Origem",  e roubaram essa letra de mim! Posso escrever e não dissimular É o que eu ganho por estar mais velho Não tenho nada para impressionar Nem por fora nem por dentro E a noite inteira eu vou cruzando o mar Porque os sonhos voam com o vento Na minha janela é ele a soprar Só pra ver se estou desperto Me perdi num truque de palavras Me anotaram mal a direção Já escrevi meu nome numa bala Já provei a carne de cação E eu já tenho tudo planejado E alguém diz que não, não, não, não, não Agora o vento sopra pro outro lado Me leva pela mão E há quem diga não, não, não E o que me levará ao final Serão meus passos no caminho Não vê que só se está atrás Quando persegue seu destino Sempre na minha mão tem um punhal Nunca é o que ...

O que é o amor senão uma loucura!?

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texto do Michel Melamed, postado por Christian Palmer Um dia eu me apaixonei por uma mulher, e casei. Às vezes, isso acontece. Eu tava tão apaixonado, tão loucamente apaixonado por ela. Enfim, eu tava louco, ai eu queria presenteá-la. Então, certa vez, eu tava passando na rua e vi numa vitrine um machado. Olhei e falei: - Caraaaaaaaaalhooo, meu! Esse machado é a representação fidedigna do que eu to sentido. Tô louco por ela, então vou dá esse machado, ela vai delirar e o nosso amor vai resplandecer e explodi. Ai eu comprei o machado, embrulhei e botei uma fitinha. Cheguei em casa, encontrei a moça. Vale dizer que só tinha duas semanas que a gente tava saindo. Enfim, quando abriu o presente ela ficou um pouco assustada, falou: - o que é isso? Quem é esse cara que eu to conhecendo agora e me dá um machado? Passamos três anos casados. Ela foi embora e ele (o machado) ficou. E hoje ele é só meu =). Ela simplesmente não quis levá-lo, o machado ficava no quar...

Change the world

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vomitado por Christian Palmer Fome, miséria, mortalidade infantil, estupro, violência doméstica, homofobia, racismo, sexismo, corrupção, assaltos, assassinatos, chacinas, guerras, genocídio, desapropriação de lares, governo que prioriza a minoria em detrimento da maioria, contraste financeiro e social, pedofilia, abuso de poder, ditadura travestida de democracia, a ditadura, hipocrisia, falsidade, monopólio, aquecimento global, o buraco na camada de ozônio, o capitalismo, especulação imobiliária, tráfico de pessoas, os grandes latifundiários, desmatamento. Essas são só algumas coisas, que por ora lembrei, que me fazem querer ver o mundo mudar. Mudar o mundo é a proposta que o Professor Simonet (Kevin Spacey) coloca para os seus alunos, em “A Corrente do Bem”. Isso mesmo, ele propõe que seus alunos criem um modo de mudar o mundo e o coloque em prática, absurdo né!? Odiaria um professor que me incumbisse de fazer tal coisa. Contudo, Trevor (Haley Joel...