RSS

AMOR?


vomitado por Christian Palmer



Ah!! e o amor?

Acho que o amor reside em um conjunto de acasos e num tanto de coincidências. É quase como ganhar na loteria, só que ao invés de termos de acertar os 6 números da mega sena, precisamos estar lá quando o conjunto de acasos e coincidências acontecerem, do contrário não veremos os planetas se alinharem, e ai puuumm!!! não encontraremos o amor.

O amor, então, é quase impossível, afinal, quase ninguém acerta os 6 números da mega-sena. Se fosse um filme, seria um daqueles com finais tristes, pois não bastasse ter que ser sortudo o suficiente pra estar no local certo e na hora certa, ainda temos que lidar com o fim do amor, porque como tudo que tem começo, também tem fim. E ao final nos resta o choro e a tristeza.

E pra onde o amor vai quando o amor acaba? Talvez eu tenha me expressado errado, não acredito que o amor acabe, acredito que, na real, o amor se transfira. O amor é um ser alienígena que para existir precisa entrar em alguém e viver em simbiose, sugando até não restar mais nada, dai se transfere para outra pessoa. Nos obrigando a buscá-lo novamente. Uma nova, cansativa e estressante busca. E mesmo que nós não queiramos mais experimentar este ópio que é o amor, estaremos fadados a buscá-lo, sempre, pois quando menos esperamos, pow, lá está o novo amor da nossa vida. E o ciclo se repete (in)felizmente.

Chega até a ser estranho colocarem o amor no patamar de sentimento bom, como pode algo que ao fim nos dará tristeza ser algo bom. Não há nada mais antagônico que o amor, nos dá razão para viver, ao passo que lentamente nos mata. Um bocado de felicidade transvestido de tristeza. Como diria o poeta: amor é uma monstruosidade, um delírio. Dá fome: ama-me ou devoro-te. É violência, queria que você soubesse que é extremamente violento você existir, AMOR!


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário