vomitado por Christian Palmer
Fome, miséria, mortalidade infantil,
estupro, violência doméstica, homofobia, racismo, sexismo, corrupção, assaltos, assassinatos, chacinas,
guerras, genocídio, desapropriação de lares, governo que prioriza a minoria em
detrimento da maioria, contraste financeiro e social, pedofilia, abuso de
poder, ditadura travestida de democracia, a ditadura, hipocrisia, falsidade,
monopólio, aquecimento global, o buraco na camada de ozônio, o capitalismo,
especulação imobiliária, tráfico de pessoas, os grandes latifundiários,
desmatamento. Essas são só algumas coisas, que por ora lembrei, que me fazem
querer ver o mundo mudar.
Mudar o mundo é a proposta que o
Professor Simonet (Kevin
Spacey) coloca para os seus alunos, em “A Corrente do Bem”. Isso mesmo, ele
propõe que seus alunos criem um modo de mudar o mundo e o coloque em prática,
absurdo né!? Odiaria um professor que me incumbisse de fazer tal coisa.
Contudo, Trevor (Haley Joel Osment), 11 anos, parece gostar da idéia de mudar o
mundo e cria uma boa maneira de fazer isso. A idéia dele? A corrente do bem,
consiste basicamente em ajudar 3 pessoas, mas tem que ser algo grande, algo que
essa pessoa jamais conseguiria fazer sozinha por si mesma e como pagamento por
isso a pessoa que foi ajudada teria que ajudar outras 3 pessoas e pedir-lhes
que continuem a corrente.
Simples e genial a ideia do garoto Trevor. Mas tanto eu quanto o professor dele achamos uma falha, para essa ideia dá certo teria que se acreditar na bondade das pessoas, convenhamos que bondade e pessoas não combinam muito, lenda urbana. Certo, no filme a ideia dele funcionou, soube até que essa ideia saiu das telonas do cinema e figurou por um tempo nos EUA, mas morreu. O fato de ter "morrido" só confirma a minha tese de que não há bondade nas pessoas. Outros pontos falhos, a meu ver, na ideia do Trevor é o fato dele querer fazer algo grande, não acho que precise ser grande, e, também, o fato dele querer começar pelos outros, acredito que antes de sair por ai mudando as coisas devemos antes mudar a nós mesmos.
Mudar o mundo (para melhor!) é algo que todos deveriam encarar como necessário e imperativo. Entendo que para isso não precisamos ter super poderes e almejar fazer algo imenso, não. Basta fazermos pequenas coisas, lembro de um campanha na MTV Brasil: "Desligue a TV e vá ler um livro!", durante uma ou duas vezes ao dia, não lembro bem, a emissora apresentava essa mensagem. Simples, pequeno e genial. Pensem só, se lêssemos mais seríamos menos alienados, ou seja, mais conscientes do mundo. Consciência me faz lembrar em: " voto consciente". Preciso nem dizer que se votássemos conscientemente teríamos políticos melhores e políticos melhores é meio caminho andado para termos um mundo melhor. Tá certo que às vezes nos enganamos com certas coisas que nos aparecem, normal.
Por fim, quero dizer que esse blog apoia todo e qualquer manifesto, protesto, ideia, ou o que quer que seja, greve, enfim, que tenha como objetivo um mundo melhor, como por exemplo, o protesto contra a violência que jovens de um escola fizeram (clique aqui para ver a reportagem). Entretanto, como disse D2 apud B Negão, não adianta pedir por paz se você não pratica a paz, vamos praticar a paz. E não vamos nos iludir, pois o mundo pode piorar, sim. Pegando carona na ideia da MTV Brasil, vos digo: vão ler, e nem precisa ser um livro, pode ser um blog, só não vale ler um livro de auto-ajuda, hein! Só para terminar quero citar Ghandi: "Seja a mudança que você deseja ver no mundo", segundo ele esse é o único caminho que pode salvar o planeta da destruição. É isso!
PS: Eu tava brincando, pode ler auto-ajuda sim. Boa leitura!
PS: Eu tava brincando, pode ler auto-ajuda sim. Boa leitura!