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Cotas?




por Christian Palmer



E ai galera, o que vocês acharam da votação do STF a respeito das cotas nas Universidades Federais do Brasil? A princípio, eu pensava que seria correto a implementação de um sistema de cotas favorável única e exclusivamente a pessoas com um nível econômico baixo, que tenha condições sociais precárias e estudam em escolas públicas. A universidade onde estudo tem um sistema de cota parecido com esse que eu idealizava. Contudo, estudo numa sala com aproximadamente umas 40 pessoas, destas, se minha mente não estiver falha, conto que apenas 6 pessoas são negras, o que representa, se minha matemática não tiver errada, 15% dos estudantes, e a realidade nas outras turmas não difere muito da minha. Ora, se população brasileira tem quase 50% de negros, como explicar que apenas 15% desses tenham acesso a um ensino superior? Uma coisa é certa, este sistema de cotas baseados no "status" socioeconômico não funciona como deveria funcionar. Então, acredito que uma das formas de pagarmos nossa dívida social para com a população negra é sim o sistema de cotas baseados na "cor".

Ai vem todas aquelas questões que envolvem assumir esse tipo de medida. Assim como, os argumentos dos que são contra esta medida: "mas a constituição prevê que todos somos iguais, independente da cor, credo e etc"; "Aceitar esta medida seria um racismo ao avesso, seria pressupor a incapacidade dos negros";"as universidades ganham descrédito referente ao ensino por aceitarem cotista". Acho que essas são as mais comuns. Vamos lá:

Primeiro:  é verdade que a constituição prevê que todos devam ser tratado como iguais, mas isso não significa que tratar todos de forma igual seja a maneira correta de se estabelecer um parâmetro isonômico, vejamos um exemplo prático, imaginemos que o governo decrete um aumento salarial de 10%, teoricamente isso é bem correto e justo, certo? Porém na prática isso é bem injusto, vamos supor a pessoa A tem um salário de 2 mil reais e a pessoa B tem um salário de 600 reais, com o aumento a pessoa A ganhará 2200 reais e a pessoa B ganhará 660. Ou seja, na prática a pessoa que tem o salário maior e, teoricamente, em termos de igualdade, precisava de um aumento menor foi a que teve o aumento maior, pois passará a ganhar 200 reais a mais, enquanto que a pessoa B terá um acréscimo salarial de apenas 60 reais. E então, tratar os diferentes de forma igual é a forma correta? Simplesmente não. Então, "tratar de maneira diferenciada um grupo que teve menos oportunidades – e, portanto, que está em situação de desvantagem – é uma tentativa de diminuir essas desigualdades, restituindo direitos há muito negados."

Segundo: essa medida não pressupõe inferioridade dos negros. Ora, nosso país tem seus 512 anos, desde a sua gênese todos os "homens-brancos" se aproveitaram do trabalho escravo dos negros e índios para edificarem suas escolas, colherem suas canas para poderem ter dinheiro, para estudarem e ter o seu sustento, ou seja, são 512 anos que os "brancos" brasileiros têm consciência e incetivos voltados para o estudo e outras coisas. Segundo uma amiga historiadora, é possível que os primeiros negros tenham chegado aqui no fim do séc. XVI e, sabendo que, a lei áurea foi assinada só em 1888, temos em torno de 300 anos de escravidão, opressão e a negação do direito do saber - do conhecimento aos negros, dentre outras coisas. Se a gente subtrai 512 -300 = 212, trocando em miúdos, os negros só têm 212 anos de direito ao conhecimento, um atraso de 300 anos em relação aos brancos. Isso se a gente supor que houve políticas de afirmação para esses negros após a abolição, o que sabemos que NÃO houve. Simplificando, os "homens-brancos" chegaram onde estão com a "ajuda" dos negros e agora quando os negros pedem uma mãozinha(entendam cotas) eles lhe negam.

Terceiro: o vestibular é apenas a etapa inicial no ciclo acadêmico e, convenhamos, a forma como somos avaliados no vestibular é para lá de ultrapassado. Enfim, dentro da universidade o aluno cotista não vai ter nenhum tipo de privilégio, nenhum professor vai dá um ponto a mais por um aluno ter entrado  no sistema de cotas - fato. Dentro da universidade só aqueles que tiveram merecimento receberão o seu diploma de concluinte. Deixem-me mostrar uns dados aqui:  em levantamento feito em 2004, na Uerj 49% dos alunos e alunas ingressantes pelo sistema de cotas teriam passado de ano sem nenhuma dependência, contra 47% dos alunos e alunas escolhidos pelo sistema vestibular universal. A evasão entre alunas e alunos negros, no primeiro ano, foi de 5%; entre os(as) demais, de 9%. Na Uneb, a evasão entre alunas e alunos negros também foi menor: 1,9% contra 2,7%. Viram só, o fato de decair o nível é mito.

E, por fim, sem mais delongas, apesar de ser a favor do sistema de cotas para negros e índios, e até para estudantes de escolas públicas, não o vejo como sistema vitalício, pelo contrário, acredito que este sistema deva ser implantado de forma a amenizar o desequilíbrio que há entre brancos e negros universitários, mas, só deva se  manter  até o governo investir no ensino de base (fundamental e médio) para que seja erradicado de vez o racismo que paira, denigre e desestimula o negro de se achar capaz de chegar em patamar mais "elevado" socioeconomicamente falando.

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Recado dado!


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Mundo Moderno





Retrato da realidade, leiam:







Mundo Moderno


"Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio -- maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha. Margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia, mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente. Modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.

Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda."



Silvio Amarante

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Tolerância Zero













um desabafo por Christian Palmer


Antes de tudo, não quero falar sobre aborto, pois já o fiz nesse blog, caso queiram ler ou reler clique aqui!








Realmente eu não consigo entender e/ou compreender, o motivo pelo qual as pessoas, algumas delas, são tão intolerantes. O que tem demais aceitar e respeitar que outras pessoas tenham um conjunto de moralidade, de filosofia de vida, do que é ter vida diferente do seu. Acho extremamente revoltante quando me deparo com pessoas ou manifestações de grupos que querem impor sua filosofia, seus conceitos dogmáticos aos outros. Falo isso me referindo aos manifestos de, especificamente, duas instituições religiosas durante a votação do STF a respeito da legalização de aborto de fetos anencéfalos. Os manifestantes alegavam que isso era contra a vida, que segundo os dogmas deles, o deus deles repudiava tal atitude tsc tsc. Pergunto-me se eles entendem que a lei não obriga a mulher a abortar, ela aborta se quiser, ou seja, uma mulher que siga esses preceitos dogmáticos pode perfeitamente continuar com a sua gestação, trocando em miúdos, a lei não interfere na vida das pessoas dessa religião ai. Mas acho que eles entendem sim, contudo eles não se contentam só com isso, eles querem que os outros sejam obrigados a seguir os ensinamentos deles. Ridículo, altamente ridículo.

Não me entra na cabeça o fato da galera ir protestar contra os casais terem o direito de não querer continuar com a gestação de um feto sem cérebro, minha nossa. Até entendo que pessoas achem que seja possível se ter vida, por horas que seja, sem o cérebro, tudo bem, entretanto não são todos que pensam assim, tolerância zero, onde já se viu. Meu caso, por exemplo, eu acredito que só há vida, se há consciência e é impossível se ter consciência sem um cérebro, ou seja, minha concepção de vida é que a vida só é vida se o indivíduo pensar ou se ele tiver a capacidade de pensar sobre a vida, caso contrário não é vida, essa é minha opinião.  Todavia eu sou super capaz de conviver com pessoas que têm um entendimento diferente do meu, desde que elas não queiram me impor nada, isso se chama respeito ou civilidade. E onde será que anda o respeito e civilidade desse que protestaram?

Sinceramente, essas engajadíssimas pessoas que foram protestar contra a decisão favorável do STF a respeito do aborto de anencéfalos, deveriam protestar contra algo que realmente valha à pena, por exemplo, as merdas de suas próprias instituições religiosas. Acho absurdo, sobre qualquer aspecto, que uma pessoa queira se meter na vida alheia, mas já que se submetem a isso deveriam ao menos limpar os próprios umbigos. Lembrei-me daquele deplorável caso, o qual a santíssima igreja católica excomungou uma mulher por ela abortar um feto fruto de um estupro, não só a mulher, os médicos que fizeram o procedimento também. Pessoalmente, para mim, seria motivo de orgulho ser excomungado, eu  criaria um diploma, enquadraria e o poria na parede de meu quarto, provavelmente, ele me traria mais orgulho que o meu futuro diploma de graduado. Contudo, um dos médicos e a mulher eram católicos e entendo que para eles essa decisão foi um tanto estarrecedora, agora me perguntem o que a igreja fez com o estuprador, vão perguntem... Fez nada, um dia quando ele tiver morrendo vai se dizer arrependido dos seus atos, e pronto. O mesmo acontece com esses padres pedófilos, o Vaticano os mudam de paróquia e pronto, nada mais. Para não dizer que eles não fazem nada mesmo, uma vez o Vaticano decretou que um padre pedófilo deveria levar uma vida de oração como punição, lindo isso, né?

Outra coisa, não é de hoje que nós sabemos, ou deveríamos saber, que quando a religião se mete com a política a coisa desanda, na verdade a política por si só, só ela, já desanda sozinha, mas quando a merda da religião se mete a porra fica feia ao extremo. É só a gente voltar um pouco no tempo para relembrar, se bem que eu acho que ninguém esqueceu as atrocidades cometidas nas Cruzadas, ou a Caça as Bruxas, ou quem sabe a ridícula Santa Inquisição, para não citar outros casos. Milhares e milhares de pessoas morreram e ainda, estupidamente, morrem em nome de um ser intitulado deus. Atrevo-me a dizer que de todas as merdas que nós homem inventamos a religião foi e é a que mais mata pessoas. É nessas horas que eu me pergunto onde estão os valores morais e supremos desse deus a respeito da vida e blá blá blá. Hoje em dia, separada, teoricamente, da política ainda conseguimos ver várias e várias atrocidades dessas instituições: extorsão, pedofilia, ataques suicidas a prédios. Isso sem falar na hipocrisia, ou vocês não acham hipocrisia que um senhor que dizem ser representante de Jesus (aquele que, dizem, pregou a pobreza, que pregou o desapego a bens materiais, que andou sem proteção entre os pobres) sente-se em trono de OURO, e que vai ao meio dos pobres em um carro blindado (não sei se por nojo, ou por medo da morte, qualquer que seja o caso beira ao ridículo); ou ainda que outros se valham da fé para "roubar" dinheiro dos fiéis e ficar milionário. Hipocrisia ou charlatanismo? escolham. Enquanto isso, gente morre de fome e vive na miséria, eu acharia super digno se esses senhores vendessem seus tronos e hectares de terras  e comprassem comida para essas pessoas, mas não, o certo mesmo é vender água santa de um fonte de um riacho de Jerusalém, para que você coloque em cima da televisão durante o culto tsc tsc.


Vocês já pararam para pensar que quando damos parecer favorável, por exemplo, ao deus da religião rastafári estamos desfavorece o deus do candomblé? Ou seja, o único jeito de não desfavorecer muitos em detrimentos de outros é a laicidade. Ou vocês são tão intolerantemente mentecaptos para aceitar que no Brasil, no mundo, existem milhares tipos de religiões e pessoas que seguem cada uma delas e ainda há aquelas que não seguem quaisquer delas. Temos que achar um meio para aceitar e respeitar cada uma delas, não impor uma a outra.Poxa vida, vivemos num Estado laico, só para quem não entende direito, laico não significa que o estado é ateu, significa que o Estado não se posiciona ou não deve deixar se posicionar favorável a essa ou aquela religião, tem que se manter neutro.  E tem que ser assim, pois esse é a única maneira que há para não favorecer essa ou aquela entidade dogmática. Eu só acho uma pena que a laicidade do Brasil ainda esteja só na constituição. 


E, por fim, como todos já devem saber, o STF deu parecer favorável a descriminalização de aborto em caso de anencefalia. Ultrajante isso, não!? Só falta eles quererem legalizar o casamento gay agora; ou fazerem as instituições religiosas pagarem impostos; ou quem sabe descriminalizar o aborto geral; ou, sei lá, quererem agir como um verdadeiro estado laico. Totalmente inconcebíveis essas ideias, onde vamos parar. Isso é um atentado a civilidade, a moral a tudo tsc tsc. E, para quem não entendeu, esse último parágrafo foi um sarcasmo!



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David Bowie


por Christian Palmer




Hoje eu vou falar sobre o David Bowie, especificamente um álbum dele, The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars. Esse álbum é tão extremamente foda que ele deveria ser chamado, não de álbum, mas sim de livro e suas músicas deveriam ser chamadas de capítulos.  Bem, é que o álbum todo é um enredo de uma história fictícia, ou não! Mais ou menos assim, o mundo vai acabar dentro de míseros 5 anos, galera toda em pânico com a essa notícia, mas tudo bem o homem do espaço se dispôs a nos ajudar, Ziggy. E como ele vai nos ajudar? Com rock'n'roll, tudo ótimo, todos adorando suas músicas, sua presença de palco, os solos de guitarras e tudo mais, o que não poderíamos imaginar (poderíamos sim) é que ao invés dele ter nos livrado do mal, que era a iminente destruição mundial, fomos nós que o destruímos. Sim, o destruímos, pois o nosso salvador, o Ziggy, acabou se entregando aos vícios do mundo - drogas e afins. E a história do Ziggy na terra acaba com o seu fim, seu suicídio. Vale dizer que a cada show da turnê desse disco o Bowie interpretava a história como um verdadeiro ator. Então, é um álbum que deve ser chamado de Livro(ou roteiro), com umas músicas que devem ser chamadas de capítulos e um cantor que dever ser visto como um ator. FODA, dizer mais o quê?

Mas e ai, que tipo de pessoas somos, o Ziggy veio nos salvar e nós em troca o destruímos? Somos mesmo uma escória por tratar assim pessoas que querem nos ajudar, certo? Bem, não vejo assim, acredito, que o Bowie queria dizer que somos auto-suficientes, não precisamos que outras pessoas nos diga o que temos que fazer, ou como devemos proceder, mas essa é minha opinião. Dentro dessa ótica, gosto de pensar que fomos nós que ajudamos o Ziggy, o ajudamos a perceber que ele não deve sair ajudando a quem não precisa ser ajudado. Sim, não precisamos de ajuda para fim, o fim é a única certeza que temos, todo dia o mundo acaba para alguém e o negócio não é nos livrar do fim, é estar preparado pra ele, e o Ziggy não estava, pelo menos não até conviver conosco. Definitivamente, esse álbum tá no meu top 3, mas isso é só questão de opinião!

E, para terminar, vos deixo com a música/capítulo que mais gosto nesse álbum/roteiro/livro,  desse cantor/ator/gênio/David Bowie.











Ziggy played guitar

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Antes que você conte até dez - Vespas Mandarinas



No fundo do meu âmago, eu sei que fui eu quem escrevi essa música, é deveras intimista - só pode ter sido eu. Os carinhas do Vespas Mandarinas, de alguma forma ou de outra, invadiram o meu subconsciente, bem ao estilo "A Origem",  e roubaram essa letra de mim!





Posso escrever e não dissimular
É o que eu ganho por estar mais velho
Não tenho nada para impressionar
Nem por fora nem por dentro

E a noite inteira eu vou cruzando o mar
Porque os sonhos voam com o vento
Na minha janela é ele a soprar
Só pra ver se estou desperto

Me perdi num truque de palavras
Me anotaram mal a direção
Já escrevi meu nome numa bala
Já provei a carne de cação

E eu já tenho tudo planejado
E alguém diz que não, não, não, não, não
Agora o vento sopra pro outro lado
Me leva pela mão
E há quem diga não, não, não
E o que me levará ao final
Serão meus passos no caminho
Não vê que só se está atrás
Quando persegue seu destino

Sempre na minha mão tem um punhal
Nunca é o que era pra ter sido
Não é porque digo a verdade
E sim por nunca ter mentido
E eu não vou me sentir mal
Se algo não me sair bem
Aprendi a derrapar
E a me chocar contra esse chão

Que a vida simplesmente vai
Como a fumaça desse trem
Como um beijo e nada mais
Antes que você conte até dez

E eu não voltarei a ser estranho
A quem não chegara me conhecer
Também não vou dizer que eu te amo
Tampouco deixarei de te querer

Deixei de voar e me afundei
No meio dessa lama eu encontrei
Algo de calor sem teus abraços
Agora eu sei que nunca voltarei

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O que é o amor senão uma loucura!?






texto do Michel Melamed, postado por Christian Palmer

Um dia eu me apaixonei por uma mulher, e casei. Às vezes, isso acontece. Eu tava tão apaixonado, tão loucamente apaixonado por ela. Enfim, eu tava louco, ai eu queria presenteá-la. Então, certa vez, eu tava passando na rua e vi numa vitrine um machado. Olhei e falei:

- Caraaaaaaaaalhooo, meu! Esse machado é a representação fidedigna do que eu to sentido. Tô louco por ela, então vou dá esse machado, ela vai delirar e o nosso amor vai resplandecer e explodi.

Ai eu comprei o machado, embrulhei e botei uma fitinha. Cheguei em casa, encontrei a moça. Vale dizer que só tinha duas semanas que a gente tava saindo. Enfim, quando abriu o presente ela ficou um pouco assustada, falou:

- o que é isso? Quem é esse cara que eu to conhecendo agora e me dá um machado?

Passamos três anos casados. Ela foi embora e ele (o machado) ficou. E hoje ele é só meu =). Ela simplesmente não quis levá-lo, o machado ficava no quartinho dos fundos. É real, eu falava:

- Pô, o machado representa o nosso amor, põe na parede, cara!
- Não, eu não gosto desse machado – ela me respondia –acho ele louco!




PS: Para quem não conhece, o Michel Melamed é ator, escritor, poeta, compositor, cantor, entrevistador, roteirista, e, se eu não esqueci mais nada, ele também é diretor e blogueiro, só não sei se sobra tempo dele ser humano!


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Change the world









vomitado por Christian Palmer

Fome, miséria, mortalidade infantil, estupro, violência doméstica, homofobia, racismo, sexismo, corrupção, assaltos, assassinatos, chacinas, guerras, genocídio, desapropriação de lares, governo que prioriza a minoria em detrimento da maioria, contraste financeiro e social, pedofilia, abuso de poder, ditadura travestida de democracia, a ditadura, hipocrisia, falsidade, monopólio, aquecimento global, o buraco na camada de ozônio, o capitalismo, especulação imobiliária, tráfico de pessoas, os grandes latifundiários, desmatamento. Essas são só algumas coisas, que por ora lembrei, que me fazem querer ver o mundo mudar.

Mudar o mundo é a proposta que o Professor Simonet (Kevin Spacey) coloca para os seus alunos, em “A Corrente do Bem”. Isso mesmo, ele propõe que seus alunos criem um modo de mudar o mundo e o coloque em prática, absurdo né!? Odiaria um professor que me incumbisse de fazer tal coisa. Contudo, Trevor (Haley Joel Osment), 11 anos, parece gostar da idéia de mudar o mundo e cria uma boa maneira de fazer isso. A idéia dele? A corrente do bem, consiste basicamente em ajudar 3 pessoas, mas tem que ser algo grande, algo que essa pessoa jamais conseguiria fazer sozinha por si mesma e como pagamento por isso a pessoa que foi ajudada teria que ajudar outras 3 pessoas e pedir-lhes que continuem a corrente.

Simples e genial a ideia do garoto Trevor. Mas tanto eu quanto o professor dele achamos uma falha, para essa ideia dá certo teria que se acreditar na bondade das pessoas, convenhamos que bondade e pessoas não combinam muito, lenda urbana. Certo, no filme a ideia dele funcionou, soube até que essa ideia saiu das telonas do cinema e figurou por um tempo nos EUA, mas morreu. O fato de ter "morrido" só confirma a minha tese de que não há bondade nas pessoas. Outros pontos falhos, a meu ver, na ideia do Trevor é o fato dele querer fazer algo grande, não acho que precise ser grande, e, também, o fato dele querer começar pelos outros, acredito que antes de sair por ai mudando as coisas devemos antes mudar a nós mesmos.

Mudar o mundo (para melhor!) é algo que todos deveriam encarar como necessário e imperativo. Entendo que para isso não precisamos ter super poderes e almejar fazer algo imenso, não. Basta fazermos pequenas coisas, lembro de um campanha na MTV Brasil: "Desligue a TV e vá ler um livro!", durante uma ou duas vezes ao dia, não lembro bem, a emissora apresentava essa mensagem. Simples, pequeno e genial. Pensem só, se lêssemos mais seríamos menos alienados, ou seja, mais conscientes do mundo. Consciência me faz lembrar em: " voto consciente". Preciso nem dizer que se votássemos conscientemente teríamos políticos melhores e políticos melhores é meio caminho andado para termos um mundo melhor. Tá certo que às vezes nos enganamos com certas coisas que nos aparecem, normal.

Por fim, quero dizer que esse blog apoia todo e qualquer manifesto, protesto, ideia, ou o que quer que seja, greve, enfim, que tenha como objetivo um mundo melhor, como por exemplo, o protesto contra a violência que jovens de um escola fizeram (clique aqui para ver a reportagem). Entretanto, como disse D2 apud B Negão, não adianta pedir por paz se você não pratica a paz, vamos praticar a paz. E não vamos nos iludir, pois o mundo pode piorar, sim. Pegando carona na ideia da MTV Brasil, vos digo: vão ler, e nem precisa ser um livro, pode ser um blog,  só não vale ler um livro de auto-ajuda, hein! Só para terminar quero citar Ghandi: "Seja a mudança que você deseja ver no mundo", segundo ele esse é o único caminho que pode salvar o planeta da destruição. É isso!

PS: Eu tava brincando, pode ler auto-ajuda sim. Boa leitura!


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João Cabral

um poema



Meus olhos têm telescópios
espiando a rua,
espiando a minha alma
longe de mim mil metros

Mulheres vão e vêm nadando
em rios invisíveis.
Automóveis como peixes cegos
compõem minhas visões mecânicas.

Há vinte anos não digo a palavra
que sempre espero de mim.
Ficarei indefinidamente contemplando
meu retrato, eu morto.






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um filminho


 por Christian Palmer


- O “homem do saco” é um homem de verdade. Você sabe, não é invenção! Ele perambula pela noite olhando pelas crianças que ficam fora até tarde, coloca-as em seu saco, balança sobre a cabeça e então as esmaga até matá-las e então as deixa onde todo mundo irá pensar que foi um acidente. Mas se ele não encontra crianças ele faz com gatos, só pra manter a prática, por isso você vê gatos mortos pela estrada. - diz Kylie

- Isso é só uma história para fazer sonhar a noite. Notícias pagas, é assim que eu chamo. Adultos inventam coisas para manter o controle: O homem do saco, deus e papai Noel. Eles estão lá apenas para assustar, não são reais. - responde Dylan

- E o Diabo? - indaga Kylie

- Inventado! - decreta Dylan


Esse é um diálogo que se dá entre duas crianças,11 ou 12 anos, no começo do filme Kisses. Eu diria que esse filme é bem: "Perca a sua inocência". É um bom filme, recomendo!



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A esses Zumbis! *-*







vomitado por Christian Palmer








Tem um tempo que estou viciado em um desses seriados americanos: The Walking Dead. Como quase todo seriado/filme sobre zumbis, num dia tudo tava muito bom, tudo muito bem e n'outro: BOOM - zumbis sedentos começam a aparecer por todos os lados, atacando a tudo e a todos. Então, um grupo de pessoas se unem e tentam sobreviver a esse apocalipse zumbi. Tudo muito clichê, mas quem disse que clichês não são legais? No decorrer da trama, os personagens se deparam com vários dilemas, os quais de fácil resolução caso a situação fosse "normal" (no mundo sem zumbis). Contudo, o fato dos zumbis estarem por todos os lados, faz com que as pessoas vejam as coisas de outra forma, pois agora "um passo em falso" pode custar a sua vida, a vida de pessoas que estão confiando em você. É correto afirmar que, o conceito de moral que tinha-se antes do apocalipse zumbi não mais condiz com a realidade(não que a nossa moral reflita a realidade), isto é, não é mais aceitável. Supondo isso, temos então, o dilema central, a meu ver, das tramas desse gênero: continuamos a agir segundo a moral que tínhamos antes do apocalipse, ou "idealizamos" outra? Em The Walking Dead, temos dois personagens que defendem cada um desses lados: Dale, que  defende que o grupo deva seguir a moralidade que tinha-se antes do apocalipse; e o Shane que acredita que só uma moral pós-apocalipse poderá mantê-los vivos. Como eu sou parcial no meu blog, admito concordar com o Shane. Acredito que o zumbis seriam aquilo que o Nietzsche previu ser o super-homem, aquele que levará os homens a um conceito de moral que condiz com a realidade vivida.

Então, esse seriado me fez pensar no que os zumbis representam. Qual o real sentido dos zumbis em nossa sociedade? Bem, após algumas conversas e depois de pensar um pouco, cheguei a algumas conclusões. Poderíamos dizer que os zumbis representam a decadência do nosso mundo; ou que os zumbis representam a nosso instinto assassino. Afinal, nós poderíamos matá-los com a desculpa de que eles são perigosos; outros podem dizer que os zumbis representam o nosso egoísmo, alguém me falou citando, como exemplo, o caso, em The Walking dead, que um personagem atira na perna do outro para deixá-lo como isca, e poder fugir enquanto os zumbis se distraem com o cara no chão, uma atitude bem egoísta, fato. Contudo, não gosto de ver assim, por exemplo, se fossem leões famintos ao invés de zumbis eu não acharia menos certo (ou errada) à atitude do cara que fez isso, ou seja, não foram os zumbis que o fizeram agir egoistamente nessa ocasião, talvez tenha sido o seu instinto de sobrevivência, ou algo do tipo.

Existem muitas e muitas outras coisas que podem representar os zumbis, o fim do mundo, por exemplo. Particularmente, gosto de pensar que os zumbis representam o retrocesso do homem sapiens, ou talvez, a evolução.  Seria o fim do racional. Sim, estaríamos nos libertando do nosso lado racional. Isso faria com que a gente se focasse no que realmente nos importa, no que realmente nós queremos, e o que nos importa? E o que nós queremos? Well, nós queremos comer uns aos outros, simples assim, bem Freud! Ai alguém pode indagar: “Mas e a reprodução? Ela também é bem importante para gente, talvez até mais que ‘comer’ alguém”. Reza a lenda que, quando um zumbi come alguém esse alguém (o comido) torna-se um zumbi. Isso me parece reprodução, não!?

Enfim, no meu entender, os zumbis representam liberdade. Quando eles estão comendo estão na verdade nos fazendo o favor de nos “curar da cegueira” que é ser controlado pelo nosso lado racional. Pensem só como o mundo seria legal, não se fôssemos zumbis literalmente, mas se deixássemos de ser materialistas e assumíssemos nossos instintos: “perpetuação genética e auto-preservação”!?. Poderíamos até descartar o lado que empodrece a nossa sociedade: “política e religião”!? Mas isso acabaria com o que nos diferencia dos animais, deixaríamos, talvez, de ser civilizados, e isso é bom? Se bom ou não, não sei. Mas ser civilizado não nos fez tão bem assim, a não ser que vocês pensem que a bomba atômica, as guerras, o aquecimento global, o buraco na camada de ozônio e etc são coisas boas. Talvez, se não fôssemos civilizados, fôssemos zumbis ou, sei lá, índios essas ameaças provavelmente não existiriam.  Então, é isso! 


PS: Vocês podem está pensando: “nunca vi um filme/seriado em que um zumbi se relaciona amorosamente com uma humana”, segundo meu professor, Vancarder Britto, tem sim um filme em que isso acontece, “Sangue Quente”. Confesso que não o assisti ainda e ele me confessou que não lembra o que acontece ao final do filme.

PS 2: Tenho uma amiga, ela é necrófila, inclusive já escrevi sobre ela no blog, que com certeza iria gostar de se relacionar com um zumbi, provavelmente ela vai amar esse filme!


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The White Stripes - I Just Don't Know What To Do With Myself

Mulheres, parabéns pelo o seu dia!







Depois da música, um discurso feminista. Ninguém melhor que Chiquinha para isso!




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Quando o nosso Cisne Negro nos mata!





Cuspido por Christian Palmer


Olhar pro futuro sem saber se estará vivo para vivê-lo, me dá medo. Há quem diga que essa é graça da vida. Porque isso te faz viver intensamente. É o que dizem. Papo furado - digo eu.  Quando criança, não teria medo algum em andar numa roda gigante em um parque clandestino. Hoje, por medo, não andaria na roda gigante do parque dito mais seguro do mundo. Não sei para vocês, mas para mim não há graça alguma saber que a vida é tão efêmera quanto um jogo de futebol - ou algo do tipo. A proximidade do fim é algo assustador,  nada engraçado.

No entanto, lembrar o passado não é assustador. É engraçado, tá certo que por vezes é triste também. Lembrar... Lembrar que antes eu só vestia preto, que antes eu acreditava em deus, que antes eu era, hoje não sou mais. Mudar? Mudei, vocês também. Como diz o poeta: “Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.” Outro dia assisti um filme muito bom, me fez refletir a respeito dessas mudanças, fez-me ver que para cada mudança dessa nós morremos, que só dá para mudar – que só conseguimos mudar - quando nos matamos.

O Filme? O Cisne Negro. Indicação da minha Professora, Esmeralda Porfírio. Ele narra a trajetória de uma bailarina, Natalie Portman (lindíssima, perfeitíssima, brilhantíssima... e tudo íssima, Natalie Portman). Ela foi escolhida, dentre as outras bailarinas da companhia à qual pertence, para interpretar tanto o cisne negro, como o cisne branco, que são irmãs gêmeas em “O Lago dos Cisnes”. Nina (Portman) tem muita facilidade em atuar como Cisne Branco, que é meiga, inocente e graciosa, tal qual à bailarina. Contudo, apresenta sérias dificuldades em "vestir-se" como Cisne Negro, que simboliza a ira, a inveja, a sedução e o desejo - sentimentos que Nina reprimia dentro de si.

Enfim, com o desenrolar da história, por não suportar o fato de seu grande amor ter se apaixonado por sua irmã Negra, o Cisne Branco acaba se matando . Essa é a versão mostrada no palco, atrás das cortinas o Cisne Negro mata o Cisne Branco, antes da metade do espetáculo. Esse é o ponto “X” da trama, pois a partir desse momento a bailarina consegue se entregar de corpo e alma ao Cisne Negro (vale dizer que a cena de Portman dançando o Cisne Negro é uma das mais lindas que eu já vi). Mas isso só foi possível, pois ela se matou. O "se matar", nesse caso simboliza o fato dela se permitir, ou melhor, dela deixar de se reprimir. Com isso, Nina foi capaz de mudar a sua natureza, então pura, tornando-se negra. Mas para tal, o suicídio foi fundamental.

Bem, se não entendi errado o filme, essa é a ideia: que mudar é possível. Todavia, só é possível mudar quando o nosso lado negro - quando o nosso Cisne Negro - mata o nosso lado puro - mata o nosso Cisne branco. Vice-versa. Fez minha cabeça. E, por fim, novamente cito o poeta: “muda... que quando a mente muda a gente anda pra frente” “a gente muda o mundo na mudança da mente”!

Bem, era isso que tava engasgado!

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Desejo!




Por Christian Palmer, parafraseando Lirinha


Conforto alucinante, tranquilidade na clareira do caos
O ponteiro, ele rodou mais rápido no mesmo relógio de ontem
O que as horas guardam nos espaços do contra-tempo?
A mulher?

Mulheres, sombras bonitas e o sol
Dos desejos dos tios e dos avós
Muitas crianças bonitas chorando
E o desejo, o desejo
Os desejos erros
E o desejo, o desejo
O desejo meigo



O desejo é um tempo parado
É quando se trocam as datas dos bichos e das flores
É quando aumenta a rachadura da velha parede
É quando se vira a folha, a folha da história
É quando se pinta um fio branco na cabeleira preta
É quando se endurece o rastro de sorriso no canto dos olhos
Eu sei que a viagem é longa, a voz vai e vem


Você tá aí?
Você tá aí?
Ei, você está aí?
Tá?


Vontade de abraçar o infinito! _o/\o_


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Usa fone de ouvido, porra!


      
uma revolta, por Christian Palmer


     É impressionante a popularização da arte das pessoas incomodarem as outras nos ônibus com os seus celulares que têm tudo - mp3, mp4, mp5... mp20, alto falante hiper-potente, reproduz todos os tipos de arquivos existentes de vídeo, pega 4 chips, tem wi-fi, redes socias, TV, corel draw,  a desgraça atômica... - menos a porra de um fone de ouvido (talvez as pessoas se abestalhem tanto com o que têm que esquecem o essencial que não tem, o fone de ouvido). Não há nada mais irritante de que você está num ônibus - como se já não bastasse ter que andar de coletivo –e um filho da puta (sim, a pessoa que faz isso é um filho da puta) por um música no seu celular no volume máximo. E o pior, sim tem um pior, é que as pessoas que fazem isso tem um puta mal-gosto musical da mofeia. Nunca ouvi um retardado desses colocar pra tocar um Beatles, um Pearl Jam, um Raul Seixas, um Red Hot. Sempre são aquelas bostas daqueles funks de merda, ou aqueles forrós de meia-tigela que são ridiculamente irritantes e insuportáveis.

Isso me faz lembrar essa galera que “tuna” seus carros, os transformando em verdadeiras boates ambulantes. Porra, nunca vi um peste desses rolar um som legal. Dali só sai essas Swuingueiras e afins. Inclusive, tem um amigo meu, que até escuta (ou escutava) umas musicas legais, mas ele entrou nessa onda de montar um super som em seu carro, adivinhem. Advinharam? 

(Então, vamos matar a saudades do túnel do tempo?\o/)


[Túnel do Tempo Mode On]

- Pô, irado seu som novo. E esse DVD é touchscreen?
- Lógico, se acha que eu ia comprar merda!?
- Mal aê. Mas coloque um sonzinho ai pra gente ir ouvindo. Afinal, de que adianta ter um som desses se não o usarmos!?
 - Escolha ai, os DVDs tão no porta luvas.

Legal vou por um SOAD. Não, Bad Religion é melhor – pensei, lógico, antes de ver o que me aguardava no porta-luvas.

- Porra, que merda é essa que tá aqui?  Garota Safada!? Parangolé!? Tá de brincadeira comigo né?
- Tem Calypson ai também.
-  ...

[Túnel do Tempo Mode Off]

Mau-gosto musical parece ser pré-requisito pra se ter um carro, ou um celular, ou seja lá o que for com um som legal (Êh saco!). Meu sonho? Meu sonho é algum dia passar por um desses carros tunados e ouvir sair um Ziggy Stardust do Bowie. Pô, seria emocionante. Em relação aos celulares nos ônibus, não sonho que essas pessoas ponham musicas boas, até por quê, quem gosta de música boa jamais as ouviria sem o fone de ouvido e em celulares que só soltam agudos durante seu trajeto em coletivos. Isso é questão de respeito, bom senso. Como esperar bom senso e respeito de pessoas que gostam de coisas ridículas, né verdade?


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Isso é bem verdade!


Parafraseado por Christian Palmer



Era uma sexta-feira, tinha combinado de ir a um lual assim que saísse da facul. No caminho encontrou um Hippie sentado na companhia de um lindo cachorro de pêlos brancos. Aproximou-se sentou ao lado do hippie, brincou um pouco com o cachorro depois perguntou:

- Ele é seu, senhor?

- Meu!? É nada, ele está comigo, a gente acompanha um ao outro, mas daí a ele ser meu, não! Ninguém é dono de outras vidas. Né verdade!?

- ...


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Sensacional!

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Seu Olacyr





Esse carinha da foto ai, Olacyr de Moraes, tem 80 anos é um milionário ex-rei da soja. Ele gosta de aparecer na mídia sempre com garotas lindas e jovens. Certa vez lhe pergutaram:

- Seu Olacyr, o senhor acha que essas garotas com quem saem gostam de senhor?
- Meu filho, eu gosto de camarão. Quando vou a um restaurante comer um prato dessa iguaria ninguém pergunta se o camarão gosta de mim, eu apenas os como, pago por tê-los comido e vou embora. 



\o/

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MEDO


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Musiquinha que não sai da cabeça!

Galera, esse clipe/música é bem legal. O clipe foi produzido pela galera do Moveis juntamente com Leoni. No dia dos namorados, do corrente ano, em Brasilia, eles surpreenderam fans, casais, que encontraram pelo skype cantando-lhes, em serenata, essa música novinha, ao fim do clipe uma surpesa... Assistam, vale à pena!


Dois Sorrisos- Moveis Coloniais de Acaju e Leoni








As quatro estrelas do meu céu são suas
E os oito postes da avenida são meus
E se você quisesse todos eles te dava
Lembra, minha luz, foi você quem me deu


As sete cartas do Tarô são suas

E os dez destinos mais prováveis são meus
E se você pedisse para abrir um caminho
Este iria dar na nossa casa, meu bem



As trinta e uma rosas do jardim são suas

E há somente um cravo, que é meu
E se você quisesse um arranjo ou um buquê,
Minha querida, o cravo era...




Seu sorriso é o que preciso

E quanto ao resto, eu juro tanto faz
Sua ausência me condena à dor




As nove luas sobre o mar são suas

E o escuro embaixo dos seus pés é meu
Mas se você quiser a vida um pouco mais clara
Por você, querida, eu roubo os raios de Zeus



As mil e uma noites que virão são suas

E meu, só um minuto antes do sol nascer
Mas se você pedisse uma fração da eternidade
Eu me virava, e o tempo era...




Seu sorriso é que eu preciso

Pra abraçar o mundo e muito mais
Sua ausência me condena à dor da saudade




Você me completa, amor

E sabe que meu sonho só é um sonho porque
Você me completa, amor
meu sonho só é um sonho porque
Você está nele



Seu sorriso é o que preciso

E quanto ao resto, eu juro tanto faz



Seu sorriso é que eu preciso

Pra abraçar o mundo e muito mais



Seu sorriso é que eu preciso

Pra apagar a dor...
... da saudade!


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