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Antes que você conte até dez - Vespas Mandarinas



No fundo do meu âmago, eu sei que fui eu quem escrevi essa música, é deveras intimista - só pode ter sido eu. Os carinhas do Vespas Mandarinas, de alguma forma ou de outra, invadiram o meu subconsciente, bem ao estilo "A Origem",  e roubaram essa letra de mim!





Posso escrever e não dissimular
É o que eu ganho por estar mais velho
Não tenho nada para impressionar
Nem por fora nem por dentro

E a noite inteira eu vou cruzando o mar
Porque os sonhos voam com o vento
Na minha janela é ele a soprar
Só pra ver se estou desperto

Me perdi num truque de palavras
Me anotaram mal a direção
Já escrevi meu nome numa bala
Já provei a carne de cação

E eu já tenho tudo planejado
E alguém diz que não, não, não, não, não
Agora o vento sopra pro outro lado
Me leva pela mão
E há quem diga não, não, não
E o que me levará ao final
Serão meus passos no caminho
Não vê que só se está atrás
Quando persegue seu destino

Sempre na minha mão tem um punhal
Nunca é o que era pra ter sido
Não é porque digo a verdade
E sim por nunca ter mentido
E eu não vou me sentir mal
Se algo não me sair bem
Aprendi a derrapar
E a me chocar contra esse chão

Que a vida simplesmente vai
Como a fumaça desse trem
Como um beijo e nada mais
Antes que você conte até dez

E eu não voltarei a ser estranho
A quem não chegara me conhecer
Também não vou dizer que eu te amo
Tampouco deixarei de te querer

Deixei de voar e me afundei
No meio dessa lama eu encontrei
Algo de calor sem teus abraços
Agora eu sei que nunca voltarei

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O que é o amor senão uma loucura!?






texto do Michel Melamed, postado por Christian Palmer

Um dia eu me apaixonei por uma mulher, e casei. Às vezes, isso acontece. Eu tava tão apaixonado, tão loucamente apaixonado por ela. Enfim, eu tava louco, ai eu queria presenteá-la. Então, certa vez, eu tava passando na rua e vi numa vitrine um machado. Olhei e falei:

- Caraaaaaaaaalhooo, meu! Esse machado é a representação fidedigna do que eu to sentido. Tô louco por ela, então vou dá esse machado, ela vai delirar e o nosso amor vai resplandecer e explodi.

Ai eu comprei o machado, embrulhei e botei uma fitinha. Cheguei em casa, encontrei a moça. Vale dizer que só tinha duas semanas que a gente tava saindo. Enfim, quando abriu o presente ela ficou um pouco assustada, falou:

- o que é isso? Quem é esse cara que eu to conhecendo agora e me dá um machado?

Passamos três anos casados. Ela foi embora e ele (o machado) ficou. E hoje ele é só meu =). Ela simplesmente não quis levá-lo, o machado ficava no quartinho dos fundos. É real, eu falava:

- Pô, o machado representa o nosso amor, põe na parede, cara!
- Não, eu não gosto desse machado – ela me respondia –acho ele louco!




PS: Para quem não conhece, o Michel Melamed é ator, escritor, poeta, compositor, cantor, entrevistador, roteirista, e, se eu não esqueci mais nada, ele também é diretor e blogueiro, só não sei se sobra tempo dele ser humano!


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Change the world









vomitado por Christian Palmer

Fome, miséria, mortalidade infantil, estupro, violência doméstica, homofobia, racismo, sexismo, corrupção, assaltos, assassinatos, chacinas, guerras, genocídio, desapropriação de lares, governo que prioriza a minoria em detrimento da maioria, contraste financeiro e social, pedofilia, abuso de poder, ditadura travestida de democracia, a ditadura, hipocrisia, falsidade, monopólio, aquecimento global, o buraco na camada de ozônio, o capitalismo, especulação imobiliária, tráfico de pessoas, os grandes latifundiários, desmatamento. Essas são só algumas coisas, que por ora lembrei, que me fazem querer ver o mundo mudar.

Mudar o mundo é a proposta que o Professor Simonet (Kevin Spacey) coloca para os seus alunos, em “A Corrente do Bem”. Isso mesmo, ele propõe que seus alunos criem um modo de mudar o mundo e o coloque em prática, absurdo né!? Odiaria um professor que me incumbisse de fazer tal coisa. Contudo, Trevor (Haley Joel Osment), 11 anos, parece gostar da idéia de mudar o mundo e cria uma boa maneira de fazer isso. A idéia dele? A corrente do bem, consiste basicamente em ajudar 3 pessoas, mas tem que ser algo grande, algo que essa pessoa jamais conseguiria fazer sozinha por si mesma e como pagamento por isso a pessoa que foi ajudada teria que ajudar outras 3 pessoas e pedir-lhes que continuem a corrente.

Simples e genial a ideia do garoto Trevor. Mas tanto eu quanto o professor dele achamos uma falha, para essa ideia dá certo teria que se acreditar na bondade das pessoas, convenhamos que bondade e pessoas não combinam muito, lenda urbana. Certo, no filme a ideia dele funcionou, soube até que essa ideia saiu das telonas do cinema e figurou por um tempo nos EUA, mas morreu. O fato de ter "morrido" só confirma a minha tese de que não há bondade nas pessoas. Outros pontos falhos, a meu ver, na ideia do Trevor é o fato dele querer fazer algo grande, não acho que precise ser grande, e, também, o fato dele querer começar pelos outros, acredito que antes de sair por ai mudando as coisas devemos antes mudar a nós mesmos.

Mudar o mundo (para melhor!) é algo que todos deveriam encarar como necessário e imperativo. Entendo que para isso não precisamos ter super poderes e almejar fazer algo imenso, não. Basta fazermos pequenas coisas, lembro de um campanha na MTV Brasil: "Desligue a TV e vá ler um livro!", durante uma ou duas vezes ao dia, não lembro bem, a emissora apresentava essa mensagem. Simples, pequeno e genial. Pensem só, se lêssemos mais seríamos menos alienados, ou seja, mais conscientes do mundo. Consciência me faz lembrar em: " voto consciente". Preciso nem dizer que se votássemos conscientemente teríamos políticos melhores e políticos melhores é meio caminho andado para termos um mundo melhor. Tá certo que às vezes nos enganamos com certas coisas que nos aparecem, normal.

Por fim, quero dizer que esse blog apoia todo e qualquer manifesto, protesto, ideia, ou o que quer que seja, greve, enfim, que tenha como objetivo um mundo melhor, como por exemplo, o protesto contra a violência que jovens de um escola fizeram (clique aqui para ver a reportagem). Entretanto, como disse D2 apud B Negão, não adianta pedir por paz se você não pratica a paz, vamos praticar a paz. E não vamos nos iludir, pois o mundo pode piorar, sim. Pegando carona na ideia da MTV Brasil, vos digo: vão ler, e nem precisa ser um livro, pode ser um blog,  só não vale ler um livro de auto-ajuda, hein! Só para terminar quero citar Ghandi: "Seja a mudança que você deseja ver no mundo", segundo ele esse é o único caminho que pode salvar o planeta da destruição. É isso!

PS: Eu tava brincando, pode ler auto-ajuda sim. Boa leitura!


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João Cabral

um poema



Meus olhos têm telescópios
espiando a rua,
espiando a minha alma
longe de mim mil metros

Mulheres vão e vêm nadando
em rios invisíveis.
Automóveis como peixes cegos
compõem minhas visões mecânicas.

Há vinte anos não digo a palavra
que sempre espero de mim.
Ficarei indefinidamente contemplando
meu retrato, eu morto.






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um filminho


 por Christian Palmer


- O “homem do saco” é um homem de verdade. Você sabe, não é invenção! Ele perambula pela noite olhando pelas crianças que ficam fora até tarde, coloca-as em seu saco, balança sobre a cabeça e então as esmaga até matá-las e então as deixa onde todo mundo irá pensar que foi um acidente. Mas se ele não encontra crianças ele faz com gatos, só pra manter a prática, por isso você vê gatos mortos pela estrada. - diz Kylie

- Isso é só uma história para fazer sonhar a noite. Notícias pagas, é assim que eu chamo. Adultos inventam coisas para manter o controle: O homem do saco, deus e papai Noel. Eles estão lá apenas para assustar, não são reais. - responde Dylan

- E o Diabo? - indaga Kylie

- Inventado! - decreta Dylan


Esse é um diálogo que se dá entre duas crianças,11 ou 12 anos, no começo do filme Kisses. Eu diria que esse filme é bem: "Perca a sua inocência". É um bom filme, recomendo!



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A esses Zumbis! *-*







vomitado por Christian Palmer








Tem um tempo que estou viciado em um desses seriados americanos: The Walking Dead. Como quase todo seriado/filme sobre zumbis, num dia tudo tava muito bom, tudo muito bem e n'outro: BOOM - zumbis sedentos começam a aparecer por todos os lados, atacando a tudo e a todos. Então, um grupo de pessoas se unem e tentam sobreviver a esse apocalipse zumbi. Tudo muito clichê, mas quem disse que clichês não são legais? No decorrer da trama, os personagens se deparam com vários dilemas, os quais de fácil resolução caso a situação fosse "normal" (no mundo sem zumbis). Contudo, o fato dos zumbis estarem por todos os lados, faz com que as pessoas vejam as coisas de outra forma, pois agora "um passo em falso" pode custar a sua vida, a vida de pessoas que estão confiando em você. É correto afirmar que, o conceito de moral que tinha-se antes do apocalipse zumbi não mais condiz com a realidade(não que a nossa moral reflita a realidade), isto é, não é mais aceitável. Supondo isso, temos então, o dilema central, a meu ver, das tramas desse gênero: continuamos a agir segundo a moral que tínhamos antes do apocalipse, ou "idealizamos" outra? Em The Walking Dead, temos dois personagens que defendem cada um desses lados: Dale, que  defende que o grupo deva seguir a moralidade que tinha-se antes do apocalipse; e o Shane que acredita que só uma moral pós-apocalipse poderá mantê-los vivos. Como eu sou parcial no meu blog, admito concordar com o Shane. Acredito que o zumbis seriam aquilo que o Nietzsche previu ser o super-homem, aquele que levará os homens a um conceito de moral que condiz com a realidade vivida.

Então, esse seriado me fez pensar no que os zumbis representam. Qual o real sentido dos zumbis em nossa sociedade? Bem, após algumas conversas e depois de pensar um pouco, cheguei a algumas conclusões. Poderíamos dizer que os zumbis representam a decadência do nosso mundo; ou que os zumbis representam a nosso instinto assassino. Afinal, nós poderíamos matá-los com a desculpa de que eles são perigosos; outros podem dizer que os zumbis representam o nosso egoísmo, alguém me falou citando, como exemplo, o caso, em The Walking dead, que um personagem atira na perna do outro para deixá-lo como isca, e poder fugir enquanto os zumbis se distraem com o cara no chão, uma atitude bem egoísta, fato. Contudo, não gosto de ver assim, por exemplo, se fossem leões famintos ao invés de zumbis eu não acharia menos certo (ou errada) à atitude do cara que fez isso, ou seja, não foram os zumbis que o fizeram agir egoistamente nessa ocasião, talvez tenha sido o seu instinto de sobrevivência, ou algo do tipo.

Existem muitas e muitas outras coisas que podem representar os zumbis, o fim do mundo, por exemplo. Particularmente, gosto de pensar que os zumbis representam o retrocesso do homem sapiens, ou talvez, a evolução.  Seria o fim do racional. Sim, estaríamos nos libertando do nosso lado racional. Isso faria com que a gente se focasse no que realmente nos importa, no que realmente nós queremos, e o que nos importa? E o que nós queremos? Well, nós queremos comer uns aos outros, simples assim, bem Freud! Ai alguém pode indagar: “Mas e a reprodução? Ela também é bem importante para gente, talvez até mais que ‘comer’ alguém”. Reza a lenda que, quando um zumbi come alguém esse alguém (o comido) torna-se um zumbi. Isso me parece reprodução, não!?

Enfim, no meu entender, os zumbis representam liberdade. Quando eles estão comendo estão na verdade nos fazendo o favor de nos “curar da cegueira” que é ser controlado pelo nosso lado racional. Pensem só como o mundo seria legal, não se fôssemos zumbis literalmente, mas se deixássemos de ser materialistas e assumíssemos nossos instintos: “perpetuação genética e auto-preservação”!?. Poderíamos até descartar o lado que empodrece a nossa sociedade: “política e religião”!? Mas isso acabaria com o que nos diferencia dos animais, deixaríamos, talvez, de ser civilizados, e isso é bom? Se bom ou não, não sei. Mas ser civilizado não nos fez tão bem assim, a não ser que vocês pensem que a bomba atômica, as guerras, o aquecimento global, o buraco na camada de ozônio e etc são coisas boas. Talvez, se não fôssemos civilizados, fôssemos zumbis ou, sei lá, índios essas ameaças provavelmente não existiriam.  Então, é isso! 


PS: Vocês podem está pensando: “nunca vi um filme/seriado em que um zumbi se relaciona amorosamente com uma humana”, segundo meu professor, Vancarder Britto, tem sim um filme em que isso acontece, “Sangue Quente”. Confesso que não o assisti ainda e ele me confessou que não lembra o que acontece ao final do filme.

PS 2: Tenho uma amiga, ela é necrófila, inclusive já escrevi sobre ela no blog, que com certeza iria gostar de se relacionar com um zumbi, provavelmente ela vai amar esse filme!


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The White Stripes - I Just Don't Know What To Do With Myself

Mulheres, parabéns pelo o seu dia!







Depois da música, um discurso feminista. Ninguém melhor que Chiquinha para isso!




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Quando o nosso Cisne Negro nos mata!





Cuspido por Christian Palmer


Olhar pro futuro sem saber se estará vivo para vivê-lo, me dá medo. Há quem diga que essa é graça da vida. Porque isso te faz viver intensamente. É o que dizem. Papo furado - digo eu.  Quando criança, não teria medo algum em andar numa roda gigante em um parque clandestino. Hoje, por medo, não andaria na roda gigante do parque dito mais seguro do mundo. Não sei para vocês, mas para mim não há graça alguma saber que a vida é tão efêmera quanto um jogo de futebol - ou algo do tipo. A proximidade do fim é algo assustador,  nada engraçado.

No entanto, lembrar o passado não é assustador. É engraçado, tá certo que por vezes é triste também. Lembrar... Lembrar que antes eu só vestia preto, que antes eu acreditava em deus, que antes eu era, hoje não sou mais. Mudar? Mudei, vocês também. Como diz o poeta: “Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.” Outro dia assisti um filme muito bom, me fez refletir a respeito dessas mudanças, fez-me ver que para cada mudança dessa nós morremos, que só dá para mudar – que só conseguimos mudar - quando nos matamos.

O Filme? O Cisne Negro. Indicação da minha Professora, Esmeralda Porfírio. Ele narra a trajetória de uma bailarina, Natalie Portman (lindíssima, perfeitíssima, brilhantíssima... e tudo íssima, Natalie Portman). Ela foi escolhida, dentre as outras bailarinas da companhia à qual pertence, para interpretar tanto o cisne negro, como o cisne branco, que são irmãs gêmeas em “O Lago dos Cisnes”. Nina (Portman) tem muita facilidade em atuar como Cisne Branco, que é meiga, inocente e graciosa, tal qual à bailarina. Contudo, apresenta sérias dificuldades em "vestir-se" como Cisne Negro, que simboliza a ira, a inveja, a sedução e o desejo - sentimentos que Nina reprimia dentro de si.

Enfim, com o desenrolar da história, por não suportar o fato de seu grande amor ter se apaixonado por sua irmã Negra, o Cisne Branco acaba se matando . Essa é a versão mostrada no palco, atrás das cortinas o Cisne Negro mata o Cisne Branco, antes da metade do espetáculo. Esse é o ponto “X” da trama, pois a partir desse momento a bailarina consegue se entregar de corpo e alma ao Cisne Negro (vale dizer que a cena de Portman dançando o Cisne Negro é uma das mais lindas que eu já vi). Mas isso só foi possível, pois ela se matou. O "se matar", nesse caso simboliza o fato dela se permitir, ou melhor, dela deixar de se reprimir. Com isso, Nina foi capaz de mudar a sua natureza, então pura, tornando-se negra. Mas para tal, o suicídio foi fundamental.

Bem, se não entendi errado o filme, essa é a ideia: que mudar é possível. Todavia, só é possível mudar quando o nosso lado negro - quando o nosso Cisne Negro - mata o nosso lado puro - mata o nosso Cisne branco. Vice-versa. Fez minha cabeça. E, por fim, novamente cito o poeta: “muda... que quando a mente muda a gente anda pra frente” “a gente muda o mundo na mudança da mente”!

Bem, era isso que tava engasgado!

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Desejo!




Por Christian Palmer, parafraseando Lirinha


Conforto alucinante, tranquilidade na clareira do caos
O ponteiro, ele rodou mais rápido no mesmo relógio de ontem
O que as horas guardam nos espaços do contra-tempo?
A mulher?

Mulheres, sombras bonitas e o sol
Dos desejos dos tios e dos avós
Muitas crianças bonitas chorando
E o desejo, o desejo
Os desejos erros
E o desejo, o desejo
O desejo meigo



O desejo é um tempo parado
É quando se trocam as datas dos bichos e das flores
É quando aumenta a rachadura da velha parede
É quando se vira a folha, a folha da história
É quando se pinta um fio branco na cabeleira preta
É quando se endurece o rastro de sorriso no canto dos olhos
Eu sei que a viagem é longa, a voz vai e vem


Você tá aí?
Você tá aí?
Ei, você está aí?
Tá?


Vontade de abraçar o infinito! _o/\o_


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Usa fone de ouvido, porra!


      
uma revolta, por Christian Palmer


     É impressionante a popularização da arte das pessoas incomodarem as outras nos ônibus com os seus celulares que têm tudo - mp3, mp4, mp5... mp20, alto falante hiper-potente, reproduz todos os tipos de arquivos existentes de vídeo, pega 4 chips, tem wi-fi, redes socias, TV, corel draw,  a desgraça atômica... - menos a porra de um fone de ouvido (talvez as pessoas se abestalhem tanto com o que têm que esquecem o essencial que não tem, o fone de ouvido). Não há nada mais irritante de que você está num ônibus - como se já não bastasse ter que andar de coletivo –e um filho da puta (sim, a pessoa que faz isso é um filho da puta) por um música no seu celular no volume máximo. E o pior, sim tem um pior, é que as pessoas que fazem isso tem um puta mal-gosto musical da mofeia. Nunca ouvi um retardado desses colocar pra tocar um Beatles, um Pearl Jam, um Raul Seixas, um Red Hot. Sempre são aquelas bostas daqueles funks de merda, ou aqueles forrós de meia-tigela que são ridiculamente irritantes e insuportáveis.

Isso me faz lembrar essa galera que “tuna” seus carros, os transformando em verdadeiras boates ambulantes. Porra, nunca vi um peste desses rolar um som legal. Dali só sai essas Swuingueiras e afins. Inclusive, tem um amigo meu, que até escuta (ou escutava) umas musicas legais, mas ele entrou nessa onda de montar um super som em seu carro, adivinhem. Advinharam? 

(Então, vamos matar a saudades do túnel do tempo?\o/)


[Túnel do Tempo Mode On]

- Pô, irado seu som novo. E esse DVD é touchscreen?
- Lógico, se acha que eu ia comprar merda!?
- Mal aê. Mas coloque um sonzinho ai pra gente ir ouvindo. Afinal, de que adianta ter um som desses se não o usarmos!?
 - Escolha ai, os DVDs tão no porta luvas.

Legal vou por um SOAD. Não, Bad Religion é melhor – pensei, lógico, antes de ver o que me aguardava no porta-luvas.

- Porra, que merda é essa que tá aqui?  Garota Safada!? Parangolé!? Tá de brincadeira comigo né?
- Tem Calypson ai também.
-  ...

[Túnel do Tempo Mode Off]

Mau-gosto musical parece ser pré-requisito pra se ter um carro, ou um celular, ou seja lá o que for com um som legal (Êh saco!). Meu sonho? Meu sonho é algum dia passar por um desses carros tunados e ouvir sair um Ziggy Stardust do Bowie. Pô, seria emocionante. Em relação aos celulares nos ônibus, não sonho que essas pessoas ponham musicas boas, até por quê, quem gosta de música boa jamais as ouviria sem o fone de ouvido e em celulares que só soltam agudos durante seu trajeto em coletivos. Isso é questão de respeito, bom senso. Como esperar bom senso e respeito de pessoas que gostam de coisas ridículas, né verdade?


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Isso é bem verdade!


Parafraseado por Christian Palmer



Era uma sexta-feira, tinha combinado de ir a um lual assim que saísse da facul. No caminho encontrou um Hippie sentado na companhia de um lindo cachorro de pêlos brancos. Aproximou-se sentou ao lado do hippie, brincou um pouco com o cachorro depois perguntou:

- Ele é seu, senhor?

- Meu!? É nada, ele está comigo, a gente acompanha um ao outro, mas daí a ele ser meu, não! Ninguém é dono de outras vidas. Né verdade!?

- ...


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Sensacional!

Sem comentários...


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Seu Olacyr





Esse carinha da foto ai, Olacyr de Moraes, tem 80 anos é um milionário ex-rei da soja. Ele gosta de aparecer na mídia sempre com garotas lindas e jovens. Certa vez lhe pergutaram:

- Seu Olacyr, o senhor acha que essas garotas com quem saem gostam de senhor?
- Meu filho, eu gosto de camarão. Quando vou a um restaurante comer um prato dessa iguaria ninguém pergunta se o camarão gosta de mim, eu apenas os como, pago por tê-los comido e vou embora. 



\o/

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MEDO


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Musiquinha que não sai da cabeça!

Galera, esse clipe/música é bem legal. O clipe foi produzido pela galera do Moveis juntamente com Leoni. No dia dos namorados, do corrente ano, em Brasilia, eles surpreenderam fans, casais, que encontraram pelo skype cantando-lhes, em serenata, essa música novinha, ao fim do clipe uma surpesa... Assistam, vale à pena!


Dois Sorrisos- Moveis Coloniais de Acaju e Leoni








As quatro estrelas do meu céu são suas
E os oito postes da avenida são meus
E se você quisesse todos eles te dava
Lembra, minha luz, foi você quem me deu


As sete cartas do Tarô são suas

E os dez destinos mais prováveis são meus
E se você pedisse para abrir um caminho
Este iria dar na nossa casa, meu bem



As trinta e uma rosas do jardim são suas

E há somente um cravo, que é meu
E se você quisesse um arranjo ou um buquê,
Minha querida, o cravo era...




Seu sorriso é o que preciso

E quanto ao resto, eu juro tanto faz
Sua ausência me condena à dor




As nove luas sobre o mar são suas

E o escuro embaixo dos seus pés é meu
Mas se você quiser a vida um pouco mais clara
Por você, querida, eu roubo os raios de Zeus



As mil e uma noites que virão são suas

E meu, só um minuto antes do sol nascer
Mas se você pedisse uma fração da eternidade
Eu me virava, e o tempo era...




Seu sorriso é que eu preciso

Pra abraçar o mundo e muito mais
Sua ausência me condena à dor da saudade




Você me completa, amor

E sabe que meu sonho só é um sonho porque
Você me completa, amor
meu sonho só é um sonho porque
Você está nele



Seu sorriso é o que preciso

E quanto ao resto, eu juro tanto faz



Seu sorriso é que eu preciso

Pra abraçar o mundo e muito mais



Seu sorriso é que eu preciso

Pra apagar a dor...
... da saudade!


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Tirinha

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Aborto?


por Christian Palmer



- Como é o mundo?

- Nós matamos o nosso, suposto, messias. Nós elegemos políticos corruptos e hipócritas, e somos tão hipócritas quantos esses políticos. Nós amamos, mas matamos quando deixam de nos amar. Nós somos amados, mas não amamos, iludimos. Nós dizemos que o importante é o amor e amamos, amamos pessoas do mesmo sexo, mas somos espancados e mortos por isso. Nós trabalhamos muito para no fim sermos assaltados. Nós não trabalhamos nada para no fim roubarmos. Incendiamos índios em praças publicas, vendemos a merenda escolar, desviamos verbas destinadas a construção de escolas. Não somos capazes de conquistar alguém e só de raiva nós estupramos e se tivermos com muita raiva nós também a matamos. Outro dia nós roubamos um avião e o jogamos em cima de uns prédios ai, matamos gente pra caralho, e deixamos outras tantas sem seus pais, mães, filhos, avós, netos e etc. Nós estudamos para caralho, pra no fim um "mulher gostosa", que não sabe nem ler direito, ficar rica por ter um bundão, enquanto a gente vive- financeiramente - pobre. Nós mentimos muito, mentimos que temos segurança, mentimos que gente má vive presa e gente de bem livre, mas na verdade a gente de bem se trancafia nos seus lares enquanto gente má vive de boa por aí. Nós mentimos que temos saúde, mas morremos na frente de hospitais por eles não quererem nos atender. Nós temos carteiras de estudante falsa, a gente suborna policiais para não sermos multados, nós não cedemos o nosso lugar ao mais velho no coletivo, fingimos que dormimos. Ah, nós vamos a missas, cultos e coisas afins, oramos e rezamos, discutimos o amor falamos em compaixão. Mas como eu disse anteriormente, nós somos hipócritas, quando acaba a missão a gente volta a roubar, a difamar e a mentir.Nós invadimos escolas com AR-15 e brincamos de tiro ao alvo \o/. Nós matamos nossos pais pra ficarmos com a herança. Prendemos nossas mulheres, filhos e até netos em cativeiros, por anos e mais anos. Há gente que morre de fome, mas há gente que joga comida fora.

-Nesse mundo que eu vou viver? 

- Não, não se preocupe. Eu esqueci de dizer que nós matamos nossos filhos antes que eles nasçam.

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BEL


Por Christian Palmer



Vou explicar como funcionavam as coisas...

Senta, vai senta!... ow! eu disse pra sentar e não para latir...
Late, vai late!... e aí, vai ficar me olhando com essa cara de cachorra? Não vai latir, não?
Para de latir agora! Eu quero dormir... vai continuar latindo só pra me contrariar, né!?
Quero só ver agora. Deita vai! ... Já sei, não vai deitar, né!? E de novo fazendo essa cara de cachorra pra mim!!
Passe por aqui mais não, senão eu corto esse rabo de chicote... Passou de novo sua rabuda, venha cá, agora!
Não, não vá agora, não. Eu não quero, não.... Como sempre, você desobediente que só você mesmo se foi e me deixou aqui a prantos, agora sem ter quem me desobedeça!


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Qualquer semelhança é pura coincidência...






por Christian Palmer




Fim de ano. Sempre achei o fim de ano a época mais falsa de todas. Melhor dizendo, é a época que a falsidade salta das pessoas. Sabe aquela pessoa que passa o ano todo sem falar com você!? Ou pior, aquela pessoa que vira o rosto quando passa por você, só pra fingir que não te viu!?. Enfim, exatamente essa pessoa vai chegar pra você no fim do ano pra lhe desejar um Natal prospero e um ano novo cheio de amor e felicidade seguido de um abraço.


- Porra, sério que pra vocês isso soa verdadeiro?


Pra mim, isso vale menos do que cédula de $1,99. Eu até prefiro que essas pessoas continuem sem falar comigo no fim do ano.

- É, continuem virando o rosto no fim do ano também. É mais decente.



Outra coisa que me incomoda no fim do ano. Fora o espírito natalino.


- A galera faz a desgraça  durante todo o ano, pra no fim do ano pagar de bonzinho. Só por causa do espírito natalino. Ah, me poupe. Espírito natalino de cú é rola.


Mas como eu tava dizendo, outra coisa que me incomoda no fim de ano é reunião da antiga turma do colégio, organizada por sei lá quem.


- Ah, ódio!


Não sei vocês, mas eu estudei numa sala com um pouco mais de 50 pessoas. Seu eu fiz amizade com umas 10 pessoas eu fiz muito. O pior é que a sala era dividida em grupinhos:

  • Grupinho das gasguitas (que eu não suportava)

  • Grupinho dos nerds (uns malditos metidos a merda!)

  • Grupinho do Ted (um otário metido a fodão carregando consigo uns seguidores babões!)

  • Grupinho do fundão (esse era legal, preferiam jogar xadrez na sala ao invés de prestar atenção na aula.)

  • Grupinho dos certinhos (formado, a sua maioria, por religiosos pretensiosos e chatíssimos!)

  • Os sem grupos (pessoas que não se encaixavam em nenhum grupo. Tendo pessoas legais e outras não.)



O mais importante a se dizer é que esses grupinhos não se davam bem com o outro. Era cada um por si e deus contra todos na sala. Com isso, vocês podem concluir que a convivência era uma merda. Por isso eu não consigo entender a razão pela qual as pessoas ainda querem insistir em se reunir.

- Pra quê?

Só se for pra eu relembrar o motivo pelo qual eu odiava os nerds, ou o porquê sentia asco dos certinhos, ou a razão pra eu não ir com a cara do Ted. Por isso não participo dessas merdas de reencontro de turma, mas eles não entendem isso e ainda assim me chamam.

- Vamos?
- Vou não.
- Por quê?
- É que eu vou ficar esperando o Papai Noel descer pela chaminé.


Pra terminar, antes que vocês me perguntem a resposta é: “Não, lá em casa não tem chaminé!”




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